A mamoplastia redutora não apenas reduz o volume das mamas, mas também pode melhorar a forma e a consistência das mamas para se adequarem ao físico da paciente de uma maneira mais proporcional e harmoniosa. É importante discutir todas as opções e considerações com um cirurgião plástico qualificado para determinar se a mamoplastia redutora é a escolha certa para atender às suas necessidades e objetivos estéticos e médicos.
A redução de mamas, ou mamoplastia redutora, é uma intervenção cirúrgica que tem como objetivo não apenas melhorar o aspecto estético das mamas, mas também tratar condições médicas associadas a mamas muito grandes. Algumas razões pelas quais uma pessoa pode considerar a mamoplastia redutora incluem:
1. Melhorar o aspecto estético: Muitas mulheres buscam a redução de mamas para alcançar uma proporção mais equilibrada e estética com o resto do corpo.
2. Alívio de dores nas costas e no pescoço: Mamas excessivamente grandes podem causar dores crônicas nas costas e no pescoço devido ao peso adicional que elas colocam na parte superior do corpo.
3. Melhorar a postura: O peso das mamas pode levar a uma postura inadequada e a problemas posturais, como cifose ou lordose, que podem ser corrigidos com a redução do tamanho das mamas.
4. Facilitar a prática de exercícios físicos: Muitas mulheres com mamas grandes enfrentam dificuldades na prática de atividades físicas e esportivas devido ao desconforto e à restrição de movimento causados pelo tamanho das mamas.
5. Prevenir problemas de saúde futuros: Reduzir o tamanho das mamas pode ajudar a prevenir problemas de saúde futuros, como dor crônica, lesões na coluna vertebral e irritação da pele sob os seios.
A mamoplastia redutora não apenas reduz o volume das mamas, mas também pode melhorar a forma e a consistência das mamas para se adequarem ao físico da paciente de uma maneira mais proporcional e harmoniosa. É importante discutir todas as opções e considerações com um cirurgião plástico qualificado para determinar se a mamoplastia redutora é a escolha certa para atender às suas necessidades e objetivos estéticos e médicos.
A amamentação após a redução das mamas pode ser afetada dependendo da quantidade de tecido glandular removido durante a cirurgia. Aqui estão algumas considerações sobre a amamentação após a redução mamária:
1. Volume de tecido glandular removido: Em mamas onde apenas uma pequena quantidade de tecido glandular é removida, a amamentação geralmente não é afetada significativamente. No entanto, em mamas maiores onde uma quantidade substancial de tecido glandular é removida, pode haver um risco maior de comprometimento da capacidade de amamentar. Isso ocorre porque a redução do tecido glandular pode diminuir a produção de leite.
2. Preservação da função mamária: Durante a cirurgia de redução mamária, o cirurgião trabalha para preservar a função mamária tanto quanto possível. No entanto, em alguns casos, pode ser necessário remover uma quantidade significativa de tecido glandular para alcançar os resultados desejados em termos de tamanho e forma das
mamas.
3. Avaliação individual: Cada caso é único e a capacidade de amamentar após a redução das mamas pode variar de pessoa para pessoa. É importante discutir suas preocupações com seu cirurgião plástico durante a consulta pré-operatória. O cirurgião poderá avaliar sua situação específica e fornecer orientações personalizadas com base em suas necessidades e objetivos.
4. Planejamento da cirurgia: Se a amamentação é uma prioridade para você no futuro, é importante discutir isso com seu cirurgião antes da cirurgia de redução mamária. Eles podem ajudá-la a entender como a cirurgia pode afetar suas chances de amamentar e discutir opções para minimizar qualquer impacto negativo.
Em resumo, embora a redução mamária possa afetar a capacidade de amamentar em alguns casos, muitas mulheres ainda conseguem amamentar com sucesso após o procedimento. Uma avaliação cuidadosa da sua situação individual e uma comunicação aberta com seu cirurgião plástico podem ajudar a garantir os melhores resultados possível.
É essencial que o paciente forneça ao cirurgião plástico todas as informações relevantes sobre sua saúde, histórico médico, uso de medicamentos, tabagismo e experiências anteriores com anestesia durante a consulta pré-operatória. Isso ajuda a minimizar os riscos associados à intervenção cirúrgica. Aqui estão alguns dos riscos comuns que podem estar associados a procedimentos cirúrgicos de
mamoplastia:
1. Infecção: Apesar de medidas preventivas rigorosas, como antibióticos profiláticos, ainda há um risco de infecção após a cirurgia. Isso pode exigir tratamento com antibióticos adicionais.
2. Reações aos medicamentos: Algumas pessoas podem experimentar reações adversas aos medicamentos administrados durante ou após a cirurgia. É importante informar ao médico sobre qualquer alergia conhecida a medicamentos.
3. Sangramento e hematoma: Embora seja incomum, o sangramento excessivo durante ou após a cirurgia pode levar à formação de hematomas, que podem exigir drenagem.
4. Edema e manchas roxas: É comum experimentar inchaço e manchas roxas após a cirurgia, especialmente nas primeiras semanas. Isso geralmente diminui com o tempo.
5. Complicações da cicatrização: A cicatrização inadequada pode levar à abertura da cicatriz ou ao desenvolvimento de cicatrizes visíveis. Medidas adequadas de cuidados pós-operatórios podem ajudar a minimizar esse risco.
6. Necrose de pele e aréola: Em casos raros, a circulação sanguínea inadequada pode levar à morte do tecido circundante, resultando em necrose de pele ou aréola.
7. Perda de sensibilidade: Alterações na sensibilidade dos seios, incluindo aumento ou diminuição da sensibilidade, podem ocorrer após a cirurgia. Na maioria dos casos, isso é temporário, mas em alguns casos pode ser permanente.
8. Complicações anestésicas: Qualquer procedimento cirúrgico envolve um risco de complicações relacionadas à anestesia, como reações alérgicas, náuseas ou vômitos pós-operatórios e problemas respiratórios.
É importante discutir todos esses riscos com seu cirurgião plástico durante a consulta pré-operatória. Eles podem fornecer informações detalhadas sobre como minimizar esses riscos e ajudá-lo a tomar uma decisão informada sobre o procedimento.
Essas orientações fornecem um guia abrangente para a preparação pré-operatóriapara uma cirurgia de redução de mamas. Aqui está um resumo dessas orientações:
1. Consulta com o Cirurgião Plástico: Antes da cirurgia, é essencial ter uma consulta detalhada com o cirurgião plástico para discutir todos os aspectos da redução mamária, incluindo os benefícios e as cicatrizes resultantes.
Todas as dúvidas devem ser esclarecidas durante essa consulta.
2. Consulta pré-anestésica: Agende uma consulta com um anestesiologista para discutir o procedimento anestésico. Isso ajuda a adquirir confiança no processo e permite informar ao médico sobre quaisquer condições médicas pré-existentes e medicamentos em uso.
3. Preparação pré-operatória:
● Informe ao cirurgião sobre todas as medicações em uso.
● Suspenda certos medicamentos conforme orientação médica, como
AAS, anti-inflamatórios, anticoncepcionais e vitaminas.
● Continue tomando medicamentos para doenças crônicas, a menos que seja instruído de outra forma.
● Reduza o consumo de tabaco pelo menos 30 dias antes da cirurgia e
continue a redução por 15 dias após.
● Siga as instruções de jejum absoluto por 6 horas antes da cirurgia.
● Faça a depilação das axilas antes da operação, se recomendado pelo
cirurgião.
● Chegue ao hospital com antecedência no dia da cirurgia e leve todos
os exames complementares solicitados.
● Leve um soutien elástico para usar após a cirurgia e evite o uso de
joias ou acessórios.
4. Em relação ao emagrecimento: Se estiver planejando emagrecer, é
recomendado fazê-lo antes da cirurgia para evitar alterações adicionais no volume e na flacidez das mamas.
Seguir essas orientações ajudará a garantir uma preparação adequada para a cirurgia e uma recuperação suave e eficaz após o procedimento. Certifique-se de seguir todas as instruções fornecidas pelo seu cirurgião para obter os melhores resultados possíveis.
Em média 3 horas.
Geral, peridural alta ou local mais sedação.
A respeito da técnica utilizada na redução de mamas, aqui estão algumas informações importantes sobre as cicatrizes:
1. Tamanho da cicatriz: O tamanho da cicatriz varia de acordo com o volume a ser reduzido e o grau de ptose (queda) das mamas. O objetivo é sempre obter a menor cicatriz possível, levando em consideração a necessidade de alcançar os resultados desejados.
2. Formato da cicatriz: Geralmente, a cicatriz resultante da redução de mamas tem formato de “T” invertido. Isso significa que a cicatriz circunda a aréola, desce verticalmente até o sulco inframamário e pode se estender horizontalmente ao longo do sulco.
3. Localização das cicatrizes: Procura-se posicionar as cicatrizes em locais anatômicos que sejam menos visíveis possível, considerando que elas serão permanentes.
4. Qualidade das cicatrizes: A qualidade das cicatrizes depende de vários fatores, incluindo a técnica cirúrgica utilizada, os cuidados pós-operatórios, a hereditariedade, o segmento do corpo, a idade e a qualidade da pele da paciente.
5. Evolução das cicatrizes: As cicatrizes passam por um processo de evolução. Nos primeiros dias após a cirurgia, elas podem estar avermelhadas e endurecidas. Ao longo dos meses seguintes, ocorre um espessamento natural da cicatriz e uma mudança na coloração, passando do vermelho para o marrom e, em seguida, começando a clarear. Esse período pode ser preocupante para algumas pacientes,
mas é parte normal do processo de cicatrização.
6. Tendência a cicatrizes hipertróficas ou queloides: Algumas pacientes podem apresentar uma tendência a desenvolver cicatrizes hipertróficas ou queloides. Essa predisposição pode ser prevista, em certa medida, pelo histórico clínico da paciente e pelas características familiares.
É importante seguir todas as orientações do cirurgião plástico e cuidar adequadamente das cicatrizes durante o processo de cicatrização para garantir os melhores resultados possíveis.
Após a cirurgia de redução de mamas, é essencial seguir cuidados e orientações específicas para garantir uma recuperação suave e eficaz. Aqui estão algumas orientações importantes:
Permanência no hospital: A paciente geralmente permanecerá internada por 12 a 24 horas após a cirurgia.
Apoio pós-operatório: É importante que alguém busque a paciente no hospital e forneça apoio em casa durante o período pós-cirúrgico, que pode variar de duas semanas a um mês.
Cuidados com curativos: Os curativos serão feitos no ato operatório e trocados após 24 horas. O curativo será substituído por um soutien elástico. A retirada dos pontos começará por volta do 7o dia pós-operatório e pode se estender até o 21o dia.
Cuidados com as cicatrizes: O micropore deverá cobrir a cicatriz por 45 a 60 dias, sendo trocado semanalmente. Posteriormente, a cicatriz deve ser massageada com creme conforme indicado pelo médico.
Repouso e atividades físicas: Observar repouso relativo nos primeiros 5 dias. Evitar elevar os braços por 30 dias, dirigir por 30 dias e fazer esforços físicos por 30 dias.
Após esse período, atividades leves como caminhadas podem ser iniciadas.
Uso do soutien elástico: É recomendado usar o soutien elástico por pelo menos 90 dias, sendo ideal completar 180 dias.
Exposição solar: Banho de sol é permitido após 30 dias, desde que seja usado filtro solar com FPS > 20. A exposição direta da cicatriz ao sol (Top Less) só é permitida após 1 ano da cirurgia.
Atividade sexual: Pode ser retomada após 3 a 4 semanas, conforme orientação médica.
Acompanhamento médico: Voltar ao consultório para a troca de curativos e controle pós-operatório nos dias e horários marcados.
Evolução pós-operatória: Nos primeiros meses após a cirurgia, é comum observar inchaço e alterações na consistência e forma da mama. A diminuição da sensibilidade dos mamilos pode levar até dois anos para voltar ao normal. O resultado definitivo da cirurgia só pode ser avaliado após 18 meses.
É fundamental seguir todas essas orientações fornecidas pelo cirurgião para garantir uma recuperação tranquila e obter os melhores resultados possíveis. Se houver alguma dúvida ou preocupação, não hesite em entrar em contato com o cirurgião.